Sobre mim

Na primeira consulta é realizada uma entrevista clínica com o objetivo de obter uma visão geral da pessoa e da sua história, assim como compreender a motivação para o pedido de apoio. É possível identificar alguns objetivos e metas iniciais para o processo terapêutico e são discutidas as condições do mesmo.

O processo psicoterapêutico desenvolve-se através de uma relação profissional entre o psicólogo e o cliente, com o objectivo de proporcionar a (re)descoberta dos próprios recursos na construção da mudança. Entre outras coisas, o psicólogo procura desafiar padrões de pensamentos e explorar a sua associação com emoções e comportamentos, ajuda na elaboração de pensamentos alternativos e na aprendizagem de estratégias de expressão e regulação das emoções, traduzindo-se, no fundo, no desenvolvimento do auto-conhecimento com vista à melhoria da saúde psicológica e qualidade de vida.

Esta relação, frequentemente designada como aliança terapêutica, vai-se estabelecendo ao longo do processo e é fundamental para a eficácia do mesmo. É, dessa forma, um processo colaborativo, construído a dois, fundamentado no conhecimento, métodos e técnicas baseadas em evidências científicas.

Cada pessoa é única, pelo que a duração do processo psicoterapêutico é algo personalizado e avaliado ao longo do mesmo, não existindo uma duração predefinida.

A actividade dos psicólogos clínicos é baseada no Código de Deontologia da Ordem dos Psicólogos Portugueses e, entre outros princípios, assenta no princípio da confidencialidade.

Existem situações em que pode justificar-se a não manutenção da confidencialidade, nomeadamente sempre que se considere existir uma situação de perigo para o cliente ou para terceiros que possa ameaçar de uma forma grave a sua integridade física ou psíquica (ex. perigo de vida, perigo de dano significativo). Quando se sucede uma destas situações e sempre que possível, tal é abordado previamente com o cliente.

Existe investigação e evidências científicas sobre a eficácia de intervenções psicológicas online, sendo que a terapia mais estudada é a Terapia Cognitivo-Comportamental (e.g., Ruwaard et al., 2011; Hilty et al., 2013; Jacoby et al., 2019; Mathiasen et al., 2022).

A consulta online oferece vantagens, como a acessibilidade, chegando a pessoas, que, por diversas razões, não têm a possibilidade de estar presencialmente com o terapeuta. Para algumas pessoas, pode facilitar o primeiro contacto com o psicólogo, estando num espaço que lhes é familiar e seguro. Ao mesmo tempo, regra geral, existe maior flexibilidade horária, não se dispendendo tempo nas deslocações. Cabe a cada pessoa escolher o formato de consulta que é mais confortável e adequado para si.

Relembra-se que são aplicados os mesmos princípios éticos que na consulta presencial, assegurando-se a privacidade e confidencialidade do cliente.

Para realização da consulta, é necessário recurso à internet e dispositivo móvel, computador ou telemóvel, com câmera e microfone, e um espaço que possa proporcionar privacidade.